12 maio 2010

Tulipa. Delitos de uma flôr.

Ela.
Descalça, semi nua e flertando com a morte. Um "rato" hoje lhe deverá muito...
Acabou de desistimular um cara de de tirar-lhe a vida e para isso não apelou para sua  misericórida, não apelou para Deus: Lembrou-lhe da insignificância da vida a ser tirada. Um "rato", e que a consequência  superaria a importância do ato.
- Você odiaria se ver pagando por tê-lo matado. não é alguém cujo nome e a importância compensaria alguns anos de reclusão. Agindo como é típico dessa espécie, " os ratos", não faltará quem o faça. Não precisa ser você. Vamos combinar que ele já é um cadáver ambulante, deixa os mortos cuidarem dos mortos...
Disse isso e estendeu as mãos para receber as balas da semi automática... viu o brilho gelado abandonar aos poucos os olhos do cara...
Ela, não tem nenhuma simpatia pela ex vítima, mas arrepiava de orgulho de sua capacidade de persuadir pessoas, gente ruim como este cara, embriagado pelo que ela dizia...
E  estava pouco se lixando se o tal "rato" permaneceria vivo, prestando um desfavor ao mundo... a Ela, interessa  que hoje morrer ou não pelas mãos desse cara dependia apenas de sua vaidade querer se envolver na história.
E para sorte do "rato" em questão, sua vaidade andava precisando de um afago...

(Trecho do que será um dia parte da história de Tulipa, em "Tulipa, delitos de uma flôr" livro de minha autoria)

2 comentários:

João Paulo disse...

Belo texto. tem talento.

sabriina ' disse...

Adoreei seu blog :D
estou seguindo. Tem selinhos pra você no meu blog :]