Ao acordarmos, nem sempre pela manhã as coisas já ameaçam desandar... Eu mal humorada por estar com fome. Você por estar sem grana.
Mas um dia é tempo suficiente para que as coisas se ajeitem, geralmente a gente se repete tarde a fora em discussões que dão em nada. De novo fingimos acreditar em nossas boas intenções. Ser cretino é a condição para continuarmos essa sem vergonhice e nós cumprimos a tarefa com louvor.
Cai a noite, cedo demais.
E nunca vem sozinha, depois das seis é certo que não haverá mais paz e sem paz o amor se retira.
E a gente de novo se repete, comportamentos, obsessões. Conseguimos a proeza de termos sempre dias iguais...
E lá pelas tantas, sem mais nada pra fazer a gente se ama. E com o amor a paz retorna.
Está tudo bem agora.
Até a gente acordar, nem sempre pela manhã.
2 comentários:
Tulipinha que graça esta cronica. Adoro lê-la. Voce traduziu com muita destreza a rotina de um casal.
Posso perguntar que casal e este.
Um abraço
seu amigo Lucas
Ah adorei o que escreveu! Só q só se ama qdo não tem + o q fazer? ahauh! E gostei da imagem no topo do blog! Mt legal!
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